quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Abstinência

Abstinência

Abstinência é uma atitude humana de decisão que caracteriza-se por abster-se de alguma coisa como uma bebida, um alimento ou até mesmo uma necessidade ou privar-se de fazer uma determinada ação. "A abstinência é a renúncia voluntária à satisfação de um desejo ou necessidade.(Lalande, 1993).

Está, usualmente, ligada a redução de uso de substância tóxica, sendo quase sempre citada em relação a algum problema como o alcoolismo ou a toxicodependência. Há vários tipos de abstinências comuns, como por exemplo: abstinência alimentar, abstinência sexual, abstinência disciplinar, entre outras.

A abstinência sexual corresponde à privação de relações sexuais e costuma ser defendida como um recurso preventivo contra a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, principalmente entre adolescente. Sua adoção é preconizada por determinadas denominações religiosas que a consideram como uma virtude, estando ligada ao termo castidade.

SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA SAA/SAD

SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA - SAA/SAD

SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA

SAA/SAD

Síndrome abstinência aguda -SAA sintomas físicos/psicológicos/sociais provocados pela falta da droga, ocorre de 3 a 10 dias do último uso.

Síndrome abstinência demorada - SAD sintomas baseados na sobriedade, ocorre em meses ou anos: - mente confusa, problema de memória, reação emocional exagerada ou apatia, distúrbio do sono ou alteração, problemas de coordenação motora, sensibilidade ao stress.

A severidade da SAD depende da disfunção cerebral e da quantidade de stress experimentado. Os danos causados são reversíveis se houver tratamento adequado. A SAD é que torna a presença da disfunção cerebral, exemplo de 75 a 95% em alcoólatras. Pesquisas recente mostram que os sintomas da SAD estão ligados aos danos causados ao cérebro, devido ao abuso de drogas e podem causar a recaída em muitos casos.

Dependência

Dependência

Dependência

Faz parte da natureza do homem, uma vez que toda a existência humana está compreendida entre estados de dependência.

Durante a vida, o ser humano cria relações de dependência com objetos, pessoas e situações. Algumas dessas relações são importantes para o bem-estar, outras causam prejuízo, perda de autonomia etc.

Vínculo extremo onde a droga é priorizada em detrimento de outras relações. Na falta da droga, as pessoas que se acostumaram a consumi-la, são invadidas por sintomas penosos.

Pode ser a conseqüência de um desejo sem medida.

Termo recomendado em 1964, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para substituir outros com maior conotação moral como "vício".

A dependência constitui-se a partir de três elementos:

1- A substância psicoativa com características farmacológicas peculiares;

2- O indivíduo com suas características de personalidade e sua singularidade biológica;

3- O contexto sócio-cultural dinâmico e polimorfo, onde se realiza o encontro entre o indivíduo e o produto.

Existem dois tipos de dependência: dependência física e dependência psíquica.

Por ocasião da 9ª Revisão da Classificação Internacional das Doenças, os aspectos psicológicos e físicos foram unificados sob a definição de dependência de drogas. Esta mudança ocorreu, pois no passado julgou-se erroneamente que as drogas que induziam a dependência física (e conseqüentemente à síndrome de abstinência) seriam aquelas perigosas (foram por isso chamada de drogas pesadas - "hard drugs") ao contrário das que induziam apenas dependência psíquica (as drogas leves - "soft drugs"). Sabe-se hoje, que várias drogas sem a capacidade de produzir dependência física geram intensa compulsão para o uso e sérios problemas orgânicos. Portanto, soaria estranho classificá-las como drogas "leves". Assim, hoje aceita-se que uma pessoa seja dependente, sem qualificativo, enfatizando-se que a condição de dependência seja encarada como um quadro clínico.

Adicto



Adicto

Adicto

Do latim addictus (entregue a alguém como escravo). Define-se como uma pessoa francamente propensa a uma determinada prática - uma crença, uma atividade, um trabalho - ou partidária de determinados princípios, no caso aqui tratado, as drogas e ao comportamento destrutivo.


OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não classifica o usuário dependente como adicto uma vez que se considera que o abuso de drogas não pode ser definido apenas em função da quantidade e freqüência de uso.

Recaída

Recaída

Recaída

A questão da recaída tem mais relevância para residentes que se acham no estágio de reinserção ou que deixam a *CT na qualidade de desistentes ou graduados.Sua capacidade de evitar a recaída ou lidar construtivamente com ela reflete o que aprenderam no tratamento.A recaída, isto é, o uso de drogas depois de um período de abstinência, assume diferentes padrões, cada um dos quais exibe diferentes implicações para o *tratamento e a recuperação. (De Leon, 1990-91).A recaída pode referir-se a um incidente único discreto (isto é, um "deslize"), a um período temporário de alta freqüência de uso (isto é "compulsivo") ou a um retorno completo aos níveis de antes do tratamento. A recaída pode ou não ser acompanhada pelo ressurgimento de todos os comportamentos e atitudes associados ao estilo de vida de uso de drogas pré-tratamento. Logo, a recaída pode não significar necessariamente uma total regressão no processo de recuperação. Inversamente, a ausência de uso concreto de drogas não indica necessariamente sobriedade ou abstinência estável. Os residentes podem exibir atitudes, comportamentos e emoções que têm sido caracteristicamente associadas ao inicio do uso de drogas (por exemplo, "pensamentos destrutivos"). Tanto o individuo como a *comunidade de companheiros são instruídos a permanecer vigilantes com respeito a esses sinais de alerta a fim de evitar um ciclo de uso efetivo de drogas.

*CT= COMUNIDADE TERAPÊUTICA/ CLÍNICA TERAPÊUTICA/ GRUPO TERAPÊUTICA.
*TRATAMENTO= É SOMENTE UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O PROCESSO DE RECUPERAÇÃO.
*COMUNIDADE= AGROMERADO DE PESSOAS